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21/02/2012

6º PARTE: UM DOS MAIS VERGONHOSOS EPISÓDIOS NA HISTÓRIA JORNALISTICA


Quanto ao suposto ato, ele alegou ao testemunhar que Jackson tinha estado acariciando Gavin, mas em uma descrição prévia do mesmo incidente ele contou uma estória completamente diferente, dizendo que Jackson tinha estado esfregando o pênis contra as nádegas do Gavin. Ele também contou duas estórias diferentes sobre o outro suposto ato em dois dias consecutivos no tribunal. Durante o interrogatório, o advogado de Jackson, Thomas Mesereau, mostrou a Gavin uma cópia de uma revista (Barely Legal – Quase Ilegal) e repetidamente perguntou se era a mesma edição específica que Jackson tinha mostrado a ele e ao irmão. O menino insistiu que sim, era a mesma, ao que Mesereau revelou que a mesma tinha sido publicada em Agosto de 2003, 5 meses depois que a família Arvizo tinha deixado Neverland. Mas esta informação ficou quase inteiramente não relatada , com a media antes preferindo se concentrar nas alegações do menino do que no interrogatório posterior o qual anulava a mesma. Alegações são pratos apetitosos . Interrogatórios complexos não são. Quando Gavin Arvizo tomou o assento das testemunhas, ele disse que Jackson tinha instigado o primeiro ato de abuso dizendo para ele que todos os meninos tem que se masturbar ou então eles se tornarão estupradores. Mas Mesereau mostrou com o interrogatório que se seguiu que o menino tinha previamente admitido que foi sua avó que tinha feito este comentário, e não Jackson, significando que o caso inteiro de abuso estava baseado em uma mentira. Sob interrogatório o menino severamente arruinava a acusação de conspiração do promotor contando que ele nunca tinha sentido medo quando esteve em Neverland e que ele nunca tinha desejado deixar Neverland. Seus relatos sobre as alegações de abuso também divergiam das do seu irmão. Infelizmente para Jackson, todo o interrogatório de Gavin Arvizo foi ignorado porque os jornais davam risadas e faziam fofocas sobre o que se tornou conhecido como o “dia do pijama”. No primeiro dia do interrogatório direto do menino, Jackson escorregou no chuveiro, machucou seu pulmão e foi levado às pressas para o hospital. Quando o juiz Rodney Melville ordenou um mandado de prisão para Jackson a menos que ele chegasse dentro de uma hora, o cantor apressou-se a chegar ao tribunal e foi com as calças de pijama que estava usando quando foi levado ao hospital. As fotografias de Jackson usando pijamas correram através do mundo, sempre sem mencionarem que ele tinha se machucado ou a razão porque ele estaria usando pijamas. Muitos jornalistas acusaram Jackson de que ele estaria fingindo o acontecimento no sentido de ganhar simpatia, apesar de que solidária é a última palavra a ser usada para descrever a reação da mídia. O incidente não impediu que a mídia enviasse no dia seguinte alegações sensacionalistas pelo mundo inteiro. Na mídia alguns até publicavam o testemunho do garoto como fato ao invés de suposição. “Ele disse se meninos não fizerem isso eles podem se tornar estupradores–o menino com câncer conta à corte sobre o sexo com Jackson”, relatou o “The Mirror”. Mas o interrogatório do menino era uma outra história. E este resultado do interrogatório ficou praticamente sem ser reportado. Ao invés de estórias sobre as mentiras de Gavin Arvizo e as alegações contraditórias dos dois irmãos, as páginas dos jornais estavam cheias de opiniões irritantes sobre os pijamas de Jackson, apesar do “dia do pijama” ter acontecido previamente. Milhares de palavras eram dedicadas a se Jackson usava peruca ou não e o jornal “Sun” até publicava um artigo atacando Jackson por causa dos acessórios que ele usava no seu paletó cada dia. Parecia que a imprensa escreveria qualquer coisa para evitar discutir o resultado do interrogatório feito ao rapaz, o qual enfraquecia severamente o caso da acusação. Esse hábito de reportar alegações sensacionalistas ignorando o interrogatório da defesa que completamente desacreditava essas alegações, se tornou uma tendência distinta através de todo o julgamento de Jackson. Em uma entrevista em Abril 2005 com Matt Drudge, o colunista da Fox, Roger Friedman explicou, “O que não está sendo relatado é que o interrogatório dessas testemunhas é usualmente fatal para elas”. Ele disse mais que toda vez que alguém disse alguma coisa obscena ou dramática sobre Jackson, a mídia “corria para fora do recinto para reportar sobre o assunto” e não ficava a par do subseqüente interrogatório feito pela defesa. Drudge concordou acrescentando, “Vocês não estão ouvindo como, testemunha após testemunha estão sendo desintegradas ao prestar depoimento. Não há nem uma testemunha, pelo menos ultimamente, que não tenha admitido ter cometido perjúrio em procedimentos anteriores, quer neste ou em algum outro caso”. Esta tendência alarmante de ignorar o interrogatório feito pela defesa ficou talvez mais aparente na cobertura da mídia, no caso do testemunho de Kiki Fournier. Sob interrogatório direto pela acusação, Fournier – uma governanta de Neverland- testemunhou que quando estavam em Neverland as crianças geralmente se tornavam desobedientes e as vezes, ela tinha visto as crianças tão super ativas que elas poderiam possivelmente ter sido embriagadas.
continuação...

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