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21/02/2012

11º PARTE: UM DOS MAIS VERGONHOSOS EPISÓDIOS NA HISTÓRIA JORNALISTICA



Um outro artigo do Sun, assinado pela apresentadora da TV diurna Lorraine Kelly, entitulado “ Não esqueça que os meninos ainda estão em perigo...os do próprio Jackson! Publicamente rotulava Jackson como culpado. Kelly – que nunca assistiu o julgamento de Jackson- lamentava o fato de Jackson “ter se livrado””, reclamando que “ao invés de definhar na cadeia, Jackson está agora de volta para casa em Neverland”. Jackson , ela concluiu , era “um triste, perdedor doentio que usa sua fama e dinheiro para atrair os pais de crianças que o fascinam”. Depois do ultraje inicial, a estória Michael Jackson caiu em declinio nas manchetes. Houve pouca análise dos vereditos de inocente e como eles foram alcançados. Uma absolvição foi considerada menos lucrativa que uma condenação. De fato, Thomas Mesereau disse anos mais tarde que se Jackson fosse condenado teria sido criado uma “industria de cabanas” para a mídia, gerando uma estória diária pelos anos a frente. Sagas a se perder de vista como a custódia dos filhos de Jackson, o controle do seu império financeiro, outras “vítimas” abrindo processos civis e os longos processos de apelação cada um deles iria gerar milhares de estórias durante meses, anos e talvez até décadas. A prisão de Jackson teria criado um estoque sem fim de manchetes gratuitas: Quem está visitando? Quem não está? Ele está na solitária? Se não está, quem são seus companheiros de cela? E sobre seus guardiões?Ele tem alguma namorada por correspondência? Dá para voar de helicóptero sobre o pátio da prisão e filmar quando ele estiver fazendo exercício? As possibilidades eram sem fim. Havia uma feroz guerra de apostas para saber quem iria obter as primeiras imagens de Jackson na sua cela antes do júri nem mesmo ter iniciado as deliberações. Um veredito de inocente não seria tão lucrativo. Em uma entrevista com Newsweek, um chefe da CNN Jonathan Klein se lembrou de ao assistir aos vereditos de inocente sendo anunciados ter dito aos seus subordinados: “Nós temos uma estória bem menos interessante agora.” O jornal The Hollywood Reporter observou que os programas de TV especiais convocados apressadamente sobre a absolvição de Jackson estavam com audiência baixa e estavam sendo superados na classificação pela reapresentação de Nanny 911. A estória estava acabada. Não havia pedidos de desculpas e nem retratação. Não havia apuração de fato nenhuma pergunta ou investigação. Ninguém foi responsabilizado a dar conta do que foi feito contra Michael Jackson. A mídia estava satisfeita de deixar que o povo continuasse a crer no seu relato fictício, incerto e pesadamente distorcido do julgamento. Era isso. Quando Michael Jackson faleceu a mídia entrou novamente em órbita. Que drogas o tinham matado? Há quanto tempo ele as estava usando? Quem havia prescrito as drogas? O que mais encontraram no seu corpo? Quanto ele estava pesando? Mas havia uma pergunta que ninguém parecia querer fazer: Porque? Porque Michael Jackson estava tão estressado e tão paranóico que ele não conseguia sequer ter uma noite de sono decente a não ser que alguém colocasse um tubo cheio de anestésico no seu braço? Penso que a resposta pode ser encontrada nos resultados de várias pesquisas conduzidas quando do final do julgamento de Michael Jackson. Uma pesquisa feita por Gallup nas horas que se seguiram depois do julgamento mostraram que 54% de Americanos brancos e 48% da população em geral não concordaram com a decisão do júri de “inocente”. A pesquisa também revelou que 62% do povo sentiu que o status de celebridade de Jackson foi relevante nos vereditos. 34% disseram que estavam deprimidos pelo veredito e 24% disseram que estavam “indignados”. Na pesquisa da Fox News 37% dos eleitores disseram que o veredito estava “errado”, enquanto um adicional de 25% disse que “celebridades compram justiça”. Uma pesquisa feita por People Weekly verificaram que um número surpreendente de leitores, 88%, discordou da decisão do júri. A mídia fez número na sua audiência e fez número em Jackson. Depois de atravessar um exaustivo e horrível julgamento, crivado de acusações medonhas que assassinam qualquer reputação, Michael Jackson deveria ter se sentido vingado quando o júri declarou unanimemente 14 vereditos de “inocente”. Mas a mídia, com sua cobertura irresponsável do julgamento, tornou impossível para Jackson se sentir verdadeiramente vindicado. O sistema legal pode tê-lo declarado inocente mas público, no geral, ainda pensava diferente. As alegações que foram contestadas na corte, ficaram incontestadas na imprensa. Testemunho duvidoso foi apresentado como fato. O caso da defesa ficou ignorado. Quando perguntaram ao júri sobre aqueles que duvidaram do veredito, o júri respondeu: “ELES NÃO VIRAM O QUE NÓS VIMOS”. Eles estão certos. Nós não vimos. Mas deveríamos ter visto. E aqueles que recusaram nos dizer permanecem nos seus empregos sem serem questionados, impunes e livres para fazer exatamente a mesma coisa para quem desejarem. AGORA, ISTO É O QUE CHAMO DE ‘INJUSTIÇA”. Em 25 de Junho de 2009, um dos humanitários menos celebrados deixou o planeta. A vida do Michael foi interrompida, encerrada criminalmente e durante toda a sua vida ele foi repetidamente alvo de oportunistas inescrupulosos e desonestos – mas ele enfrentou a todos sem ódio e sem violência. Queremos honrar Michael Jackson por tudo o que ele doou, conquistou e suportou enquanto aqui no planeta. Acreditamos que a maneira mais elevada e ad equada para honrar Michael Jackson é continuando a obra que ele deixou para nós fazermos. FAZER DIFFERENÇA NO MUNDO. SER A MUDANÇA QUE IRÁ CURAR O MUNDO Este mundo nunca necessitou da mensagem de Michael mais do que agora. NÓS TE HONRAMOS E TE AMAMOS PARA SEMPRE MICHAEL JOSEPH JACKSON
final.

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