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21/02/2012

9º PARTE: UM DOS MAIS VERGONHOSOS EPISÓDIOS NA HISTÓRIA JORNALISTICA



 Em uma ocasião eles disseram ao menino que Jackson estava molestando Macauley Culkin naquele momento, alegando que o único jeito para livrar Culkin seria se Francia dissesse que ele tinha sido abusado sexualmente pelo astro. Transcritos também mostravam que Francia tinha dito sobre a policia: “ Eles me faziam imaginar coisas. Eles continuavam forçando. Eu queria bater na cabeça deles”. A quinta “vítima” era Jordie Chandler, que havia preferido deixar o país do que testemunhar contra o seu antigo amigo . Thomas Mesereau disse em uma conferência em Harvard no fim daquele ano: “A acusação tentou fazer com que ele aparecesse mas ele não quis. “ Se ele tivesse aparecido, eu tinha testemunhas que viriam para dizer que Jordie disse para eles que isso nunca aconteceu e que ele nunca mais iria falar com seus pais por causa do que eles fizeram o Jordie dizer. O que aconteceu foi que Jordie tinha ido à corte e conseguiu emancipação legal dos seus pais. June Chandler, a mãe de Jordie, testemunhou que ela não tem falado com seu filho for 11 anos. Questionada sobre o caso de 1993, ela parece ter sofrido um caso severo de memória seletiva. A certa altura ela alegou que não podia se lembrar ter sido processada por Michael Jackson e em um outro momento ela disse que nunca tinha ouvido falar do seu próprio advogado. Ela também nunca presenciou nenhum abuso. Quando a acusação deu o assunto por encerrado, a mídia pareceu perder o interesse no julgamento. A caso da defesa foi dado comparativamente pouco espaço nos jornais e na transmissão ao ar. O “The Hollywood Reporter”, que reportava diligentemente no julgamento de Jackson, deixou de transmitir duas semanas inteiras do caso da defesa. A atitude parecia ser que a menos que o testemunho fosse indecente e com detalhes- a menos que fornecesse um bom e apetitoso bocado- não valia a pena reportar. A defesa chamou numerosas fantásticas testemunhas, meninos e meninas que haviam estado com Jackson muitas vezes e nunca tinham presenciado nenhum comportamento inapropriado, empregados que tinham presenciado os meninos Arvizo se servindo de álcool na ausência de Jackson e celebridades que também tinham sido alvo de handouts pela acusação. Mas pouco deste testemunho era retransmitido ao público. Quando o Promotor Tom Sneddon se referiu ao comediante negro Chris Tucker como “rapaz” durante seu interrogatório, a mídia nem piscou. Quando ambos os lados disseram aos jurados que se eles achassem alguma dúvida razoável, eles tinham que absolver. Qualquer pessoa que estivesse prestando atenção aos procedimentos podia perceber que a dúvida estava tão além de razoável que nem era engraçado. Quase todas as testemunhas da acusação ou tinham cometido perjúrio ou acabavam ajudando a defesa. Não havia nenhum traço de evidencia conectando Jackson a qualquer crime e tampouco havia uma única testemunha confiável que o ligasse a um crime. Mas isto não impediu que jornalistas e sabichões prognosticassem vereditos de culpado. Nancy Grace da CNN conduzindo o caminho. O advogado de defesa Robert Shapiro, que havia representado a família Chandler, declarou com certeza na CNN, “Ele vai ser condenado”. O ex-promotor Wendy Murphy disse à Fox News: Não há dúvidas, nós vamos ver condenação aqui”. A histeria dos fans fora do tribunal era um reflexo daquela dos reporters que guardavam lugares dentro do recinto da corte, e estavam tão excitados que o Juiz Rodney Melville ordenou que eles se contivessem. Thomas Mesereau comentou retrospectivamente que a mídia estava “salivando para ver Jackson ser arrastado para a prisão”.

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