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21/02/2012

3º PARTE UM DOS MAIS VERGONHOSOS EPISÓDIOS NA HISTÓRIA JORNALISTICA


Quando surgiu a noticia que M. Jackson foi acusado de molestar o jovem sobrevivente de câncer Gavin Arvizo, o menino que tinha aparecido no documentário de Martin Bashir, Living with Michael Jackson segurando a mão de Michael, a mídia foi à loucura. Networks ficaram tão obcecados pelo escândalo que um ataque terrorista na Turquia ficou quase sem cobertura, somente a CNN se preocupou em noticiar a conferência entre George Bush e Tony Blair sobre o acontecimento. As três maiores networks começaram a produzir notícias especiais de uma hora de duração no caso Jackson, aparentemente não levando em conta que ainda não se sabia nada sobre as alegações e os promotores não estavam respondendo perguntas. A CBS dedicou um episódio de 48 Hours Investigates (48 horas investiga) a prisão, enquanto a Dateline da NBC e 20/20 da ABC se apressavam a apresentar Jackson Especiais. Dois dias após o ataque a Neverland e antes que Jackson tivesse sido preso, VH1 anunciou um documentário intitulado “O escândalo sexual Michael Jackson”. O Daily Variety descreveu a estória de Jackson como “um presente divino para... oportunidades para a mídia particularmente canais de notícias e estações locais visando aumentar os números Nielsen no final da semana com os mais importantes furos. O Daily Variety estava certo. As notícias relacionadas a Celebridades viram números explodirem quando a estória de Jackson foi publicada. O número de acessos para Access Hollywood estava a 10% na semana anterior. Entertainment Tonight e Extra, ambos alcançaram o melhor número de audiência da estação e Celebrity Justice também gozou de um aumento de 8%. Os jornais reagiam tão histericamente quanto as estações de TV. “Doente, Pervertido! “ Gritava o New York Daily News. “Jacko: Sai dessa agora” incitava o New York Post. The Sun- o maior jornal britânico – publicava um artigo entitulado “Ele é “Bad” (Mau), Ele é “Dangerous”(Perigoso), Ele é History”. Eles estigmatizavam Jackson como “ex-negro ex-superstar”, a freak (esquisito) e um “indivíduo deformado” e clamavam para que seus filhos fossem levados. “Se ele não fosse um ídolo pop com pilhas de dinheiro para se esconder”, dizia, “ele teria sido pego anos atrás.” Encorajada pelo aumento de audiência que o escândalo Jackson tinha produzido, a mídia considerou como sua missão explorar o caso Jackson o mais possível. Tom Sinclair do Entertainment Weekly escreveu “ Os especialistas da mídia, do mais incompetente e desleixado repórter de tabloide até o mais fino âncora de notícias, estão trabalhando excessivamente, lutando para preencher polegada a polegada colunas e tempo no ar com furos sobre Jackson e cabeças falantes.” “A pressão em notícias é enorme”, o advogado Harland Braun disse a Sinclair. “Assim advogados dos quais nunca se ouviu falar terminam na televisão falando sobre casos com os quais eles não têm nenhuma ligação.” Sinclair acrescentou, “E não somente advogados. Todo mundo, desde médicos, escritores, psiquiatras até empregados de lojas de conveniência que algum dia, atenderam Jackson estão sendo levados em conta, tanto na TV como por escrito.

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